Corrupção, terrorismo e genocídio: Quem já foi punido pela Lei Magnitsky
Alexandre de Moraes é o primeiro brasileiro a ser sancionado pela Lei Magnitsky, que permite ao governo dos EUA bloquear bens e restringir a entrada de indivíduos considerados culpados de violação dos direitos humanos. A inclusão ocorre em meio a uma lista que já conta com nomes envolvidos em graves crimes internacionais.
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi sancionado sob a Lei Global Magnitsky nesta quarta-feira (30).
A norma permite ao governo dos EUA congelar bens e contas, além de barrar a entrada de sancionados no país.
A inclusão na lista é feita administrativamente, sem julgamento ou aprovação dos congressistas americanos.
Além de Moraes, a lista tem nomes como:
- Jamal Khashoggi - jornalista saudita assassinado.
- Vladimir Kara-Murza - jornalista detido na Rússia.
- Min Aung Hlaing - líder das forças armadas de Mianmar, acusado de genocídio.
- Ramzan Kadyrov - líder da Chechênia, vinculado a desaparecimentos.
- Yahya Jammeh - ex-presidente da Gâmbia, acusado de tortura e assassinato.
A Lei Magnitsky foi criada em 2012 para punir autoridades russas pela morte de Sergei Magnitsky, contador torturado e morto em 2009.
Em 2016, a legislação foi expandida para incluir indivíduos de outros países envolvidos em corrupção e violações dos direitos humanos.
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