Corrente de Lula no PT quer aliança com ‘qualidade mais avançada’ na disputa de 2026 pelo Planalto

A vitória do PT em 2026 depende da construção de uma ampla frente de apoio, segundo a tese da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), ligada a Luiz Inácio Lula da Silva.

O candidato da CNB para presidir o PT é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara. A eleição da nova cúpula do partido será em 6 de julho, e o novo presidente deverá liderar a campanha de Lula à reeleição.

A CNB não critica abertamente o Centrão ou aliados que ameaçam lançar candidatos contra o PT. Incluem o PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB. O documento menciona a força da direita liderada por Jair Bolsonaro e a importância de uma nova frente ampla para a vitória em 2026.

A CNB ressalta que a continuidade do governo passa pelo prestígio de Lula e pela reedição da ampla frente democrática. O texto também elogia as realizações de Lula, mas critica a falta de divulgação das heranças deixadas por Bolsonaro, sem abordar o escândalo do INSS.

A corrente prevê uma inflexão ao centro com Edinho e espera que ele vença a disputa interna no primeiro turno. Outros candidatos incluem Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira.

Houve dificuldades para unificar a CNB em torno de Edinho, com Lula precisando intervir. Após um acordo, o prefeito Washington Quaquá retirou sua candidatura.

A CNB critica a taxa Selic alta e pede mecanismos criativos para alavancar investimentos. Destaca a necessidade de uma melhor comunicação das realizações do governo e aproximação com os evangélicos, já que mais de 60% desse segmento é contra Lula.

O documento sugere potencializar o carisma de Lula e reforça que o problema da criminalidade exige uma nova abordagem coletiva. Sem citar a primeira-dama Janja, a CNB defende a luta pelos direitos das mulheres em espaços de poder.