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Correios dizem que vão manter licitação milionária de publicidade

Correios mantêm licitação de R$ 380 milhões para publicidade em meio a investigações. A estatal defende que o aumento no teto de gastos visa reverter a crise financeira e fortalecer sua comunicação no mercado.

Correios seguem com licitação de R$ 380 milhões para agências de publicidade, mesmo com investigações do MPF e TCU.

O valor pode alcançar 2% da receita bruta anual da empresa. A estatal afirmou que não haverá interrupção ou revisão do processo, justificando o aumento do teto de gastos com base na Lei das Estatais (13.303/2016).

A empresa mencionou que isso não representa “aumento automático de despesas”, mas sim flexibilidade para atuar no mercado competitivo. Desde 2022, os Correios não tinham contrato de publicidade devido à gestão anterior.

A contratação é considerada fundamental para ações de comunicação legais. A empresa se comprometeu a atender orientações formais dos órgãos de controle.

Ainda em crise financeira, os Correios fecharam 2024 com um rombo de R$ 3,2 bilhões. O investimento em comunicação faz parte de um plano de reestruturação.

O processo licitatório utilizou o critério de “melhor técnica”, ao invés de “técnica e preço”, o que, segundo o TCU, pode indicar favorecimento. A empresa defende que a priorização da qualidade técnica é essencial.

Das 4 agências finalistas, Cálix, Filadélfia Comunicação e Puxe têm vínculos com escândalos do PT. O deputado Leonardo Siqueira (Novo) aponta 4 indícios de irregularidade na licitação.

O Poder360 destaca que têm sido publicados relatos sobre problemas na estatal, incluindo desistências de ações trabalhistas e gastos milionários.

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