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Correção de rota na bolsa pode trazer perdas no curto prazo. Ibovespa se salva em junho?

O Ibovespa enfrenta um início de mês desafiador, com a possível saída de capital estrangeiro impactando o desempenho do índice. As ações de petrolíferas, lideradas pela Petrobras, sofreram perdas significativas em meio à queda dos preços do petróleo e ao fortalecimento do real.

Ibovespa apresenta instabilidade em junho

O Ibovespa caiu 0,4% nesta quarta-feira (4), fechando perto dos 137 mil pontos, e a valorização acumulada em 2023 está em 13,9%.

A saída de capital estrangeiro pode estar afetando o mercado, evidenciada pela queda generalizada na carteira teórica. As ações das petrolíferas, que já enfrentam a queda de mais de 1% nos preços do barril de petróleo Brent, sentiram o impacto: as preferenciais da Petrobras caíram 2,75% e as ordinárias 2,9%.

A concorrência aumentou com o corte de preços da Saudi Aramco, afetando compradores na Ásia como China e Índia. Isso pode levar a um rebaixamento nos preços de outros exportadores e à queda das margens das petrolíferas.

Enquanto isso, o fortalecimento do real complica a situação das exportadoras, cujas margens de lucro são pressionadas pela desvalorização do dólar. Hoje, a moeda americana subiu 0,17% contra o real, mas já caiu 1,3% esta semana e 8,7% desde o início do ano.

A bolsa continua dependente do fluxo de capital estrangeiro; com a diminuição do apetite desses investidores, o giro da bolsa também é afetado. O volume da carteira do Ibovespa foi de R$ 16,8 bilhões hoje, em linha com a média dos últimos 12 meses.

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