Corinthians revisa plano para quitar dívidas de R$ 367 mi após contestações
Corinthians revisa plano de pagamento de dívidas de R$ 367 milhões após contestações de credores. Clube promete melhorias na transparência e condições de quitação para evitar impactos em suas atividades esportivas.
Corinthians comunicou à Justiça, em 11 de junho de 2025, alterações em seu plano de pagamento de dívidas no Regime de Centralização de Execuções (RCE), em resposta a contestações de credores.
O RCE, estabelecido pela Lei nº 14.193/2021, permite que clubes reorganizem dívidas cíveis e trabalhistas, concentrando execuções judiciais em um único juízo.
O objetivo é evitar bloqueios judiciais que atrapalhem as atividades do clube, garantindo maior transparência e melhor gestão das obrigações. Outros clubes, como Cruzeiro e Vasco, já usaram o modelo.
O Corinthians tenta centralizar o pagamento de R$ 367 milhões em dívidas. As mudanças no plano original surgiram após questionamentos de credores sobre as condições iniciais.
Entre as mudanças, está a disponibilização de documentos online e ajustes nos percentuais destinados à quitação. O plano inicial previa quitação em 10 anos com 4% das receitas, mas credores exigem 20%, conforme a lei.
A Link Assessoria e a Pixbet questionaram o plano e pediram a redução do prazo de homologação. A Link solicitou extratos bancários, o que foi negado pelo Corinthians devido a “litigiosidade”.
A proposta original também incluía leilões reversos e benefícios para “credores parceiros”. O conteúdo da nova proposta do Corinthians ainda é desconhecido.
A empresa de André Cury alega fraude processual e tenta derrubar o RCE.