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Coreia do Sul se prepara para nova corrida presidencial após destituição de Yoon

A Coreia do Sul se prepara para uma nova eleição presidencial em meio a uma crise política intensa. O ex-presidente Yoon Suk Yeol, destituído por abuso de poder, enfrenta riscos legais enquanto o opositor Lee Jae-myung lidera as pesquisas.

Impeachment de Yoon Suk Yeol é chancelado pela Justiça da Coreia do Sul, após tentativa de autogolpe em dezembro. A crise política, a maior em décadas, gera corrida presidencial que deve ocorrer até junho.

Lee Jae-myung, 61, do Partido Democrata, lidera nas pesquisas, mas enfrenta controvérsias, incluindo condenação por declarações falsas e acusações de suborno. Ele corre o risco de ser excluído da disputa devido a julgamentos pendentes.

Pós-impeachment, Lee fez discurso na Assembleia Nacional, prometendo crescimento e desenvolvimento. O ex-presidente Yoon afirmou que a lei marcial foi necessária devido a ameaças políticas, causando polarização e protestos.

Han Dong-hoon, 51, do partido Poder do Povo, é o segundo nas pesquisas, mas enfrenta críticas após não apoiar a lei marcial de Yoon. Outra candidatura especulada é a do conservador Kim Moon-soo, 73, que não pretende concorrer devido à idade.

Até as eleições, o primeiro-ministro Han Duck-soo assume como presidente interino. A data provisória para o pleito é 3 de junho. A turbulência política persiste, com Yoon enfrentando indiciamento e restrições, incluindo proibição de viagens.

Linha do tempo:

  • 3.dez.24: Yoon anuncia lei marcial, suspensa rapidamente por parlamentares.
  • 14.dez: Impeachment de Yoon é aprovado.
  • 14.jan.25: Yoon é preso após recusa de depoimento.
  • 8.mar: Yoon deixa a prisão por erros de procedimento.
  • 3.abr: Tribunal Constitucional chancela a destituição de Yoon.
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