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Coreia do Sul indicia ex-presidente por suborno e amplia crise antes de eleição

Ex-presidente da Coreia do Sul é acusado de suborno em meio a turbulência política. Caso surge a poucos meses das eleições presidenciais, intensificando a crise no país.

Indiciamento de Moon Jae-in: O ex-presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, de 72 anos, foi indiciado por suborno nesta quinta-feira (24). Ele governou o país de 2017 a 2022.

Acusações: A Promotoria o acusa de ter nomeado o ex-parlamentar Lee Sang-jik para chefe de uma agência governamental em troca de um emprego para seu genro. Lee controlou uma empresa tailandesa onde o genro trabalhou de 2018 a 2020.

Consequências legais: Ambos, Moon e Lee, enfrentam acusações de suborno. Lee também está sob investigação por abuso de confiança. A Promotoria afirma que o pagamento ao genro foi irregular e constituiu propina.

A situação política: O caso surge em meio a um clima político conturbado, com eleições presidenciais marcadas para 3 de junho. O atual favorito nas pesquisas é Lee Jae-myung, do Partido Democrata, o mesmo de Moon.

Crise recente: O ex-presidente Yoon Suk Yeol, sucessor de Moon, enfrentou um processo de impeachment e foi preso. Ele foi solto após erros procedimentais na investigação, mas também está indiciado por insurreição e corre o risco de prisão perpétua.

Implicações para o ex-presidente: Moon foi proibido de viajar ao exterior, e a turbulência política deve persistir até a eleição.

A Reuters não conseguiu contatar as defesas de Moon e Lee para comentar as acusações.

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