Copom decide hoje sobre juros. Mercado está dividido entre manutenção ou nova alta da Selic
Economistas divididos entre manter a Selic em 14,75% ou elevar para 15% enfrentam sinais mistos na economia. A reunião do Copom será crucial para definir o rumo da política monetária em meio a incertezas sobre a inflação e a atividade econômica.
Reunião do Copom em destaque: O mercado financeiro está dividido entre manter a Taxa Selic em 14,75% ou elevá-la para 15% durante a reunião de hoje.
Os economistas que esperam pela manutenção citam os dados de inflação mais recentes e a expectativa de encerramento do ciclo de alta de juros. Já os que preveem um aumento argumentam que as expectativas de inflação ainda estão distantes da meta de 3%.
Contexto atual: A Selic de 14,75% é a mais alta desde agosto de 2006. Se aumentar para 15%, será o maior patamar desde julho de 2006.
No último encontro, o Copom destacou a necessidade de "cautela adicional" e "flexibilidade" na condução da política monetária.
Muitos economistas acreditam que o comitê está inclinado a encerrar o ciclo de alta, com seis aumentos consecutivos desde setembro, totalizando 4 pontos percentuais.
A recente ata do BC apontou que a política monetária já está contribuindo para esfriar a economia, evidenciado por indicadores setoriais mais fracos e um IPCA abaixo do previsto.
No entanto, a comunicação cautelosa do Copom sugere que há opções em aberto, considerando que as expectativas de inflação ainda não estão consolidadas e a economia continua robusta.
Objetivo do Copom: Colocar a inflação na meta até final de 2026, com uma projeção oficial de 3,6% e uma mediana de 4,50% no Boletim Focus.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, declarou que a flexibilidade na política monetária é essencial para a próxima reunião.
Opinando sobre as possíveis decisões, os economistas divergem: enquanto alguns acreditam em uma manutenção, outros indicam que a situação requer um aumento.
Conclusão: A expectativa para o Copom permanece alta, com a ênfase na cautela e na necessidade de revisões constantes das decisões monetárias conforme novos dados forem divulgados.