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COP30 vai acelerar ações, afirma Ana Toni

COP30 no Brasil enfatiza ação climática e adaptação com foco em financiamento e sociobiodiversidade. Evento em Belém busca acelerar implementação de compromissos climáticos e envolve setores da economia na transição energética.

Brasil sediará a COP30 em novembro, em Belém, com foco em ação climática, financiamento, adaptação e sociobiodiversidade.

A diretora-executiva da conferência, Ana Toni, destacou que as ações partirão do Balanço Global da COP28, em Dubai. Ela enfatizou a aceleração da implementação e a importância da adaptação climática, ainda pouco discutida nas COPs.

Toni mencionou a necessidade de envolver setores da economia para avançar na agenda climática e a formalização de compromissos dos países. Ela afirmou que a economia é vital para a descarbonização.

A ex-ministra Izabella Teixeira abordou a necessidade de ação imediata nas políticas climáticas e criticou a diferença entre o tempo da natureza e o tempo político.

Teixeira destacou a importância dos minerais críticos para a transição energética e a necessidade de ações dos bancos de fomento, enquanto Luciana Costa, do BNDES, observou a questão da alocação de investimentos.

No evento, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou a construção de uma certificadora de créditos de carbono no Brasil, em parceria com o Banco do Brasil.

Sobre as obras para a COP, a diretora socioambiental do BNDES afirmou que não se trata de maquiagem, mas de um legado para Belém. O investimento federal para a COP30 gira em torno de R$ 4,7 bilhões.

A ex-ministra do Desenvolvimento Social apontou um mega desafio logístico para a realização da conferência em Belém. A cidade enfrenta problemas de transporte, infraestrutura e saneamento, que preocupam autoridades e delegações internacionais.

Por fim, Campello reconheceu a questão dos preços de hospedagem e reafirmou a expectativa de resolução.

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