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Contratos futuros de ethereum e solana estreiam segunda-feira na bolsa

B3 inicia negociação de contratos futuros de ethereum e solana, ampliando sua oferta no mercado de criptomoedas. O movimento segue o sucesso dos futuros de bitcoin e visa atender à demanda por estratégias de hedge entre investidores.

Novos contratos futuros de ethereum (ETH) e solana (SOL) iniciarão negociação na B3, a bolsa brasileira, nesta segunda-feira (16). Esses novos derivativos seguem o sucesso do futuro de bitcoin (BTC), lançado em abril do ano passado.

Na última sexta-feira (13), o mercado de criptomoedas enfrentou queda devido à aversão a risco provocada pelo conflito entre Israel e Irã.

Atualmente, o ethereum é negociado a US$ 2.500 e R$ 14.100, com capitalização de mercado de US$ 307 bilhões. O máximo histórico foi US$ 4.900 em novembro de 2021.

A solana está cotada a US$ 147 e R$ 800, totalizando US$ 77 bilhões em capitalização. Seu recorde de preço é US$ 300 em janeiro deste ano.

O contrato futuro de bitcoin tem um volume médio diário de R$ 15 bilhões com 300 mil contratos negociados. A expectativa é de que os novos futuros de ETH e SOL tenham volumes menores, mas ainda expressivos.

A B3 planeja lançar opções de criptomoedas no quarto trimestre de 2023, incluindo bitcoin, ethereum e solana, vinculadas a ETFs e futuros, conforme explicou Felipe Gonçalves, superintendente da B3.

ETFs de ethereum são negociados desde agosto de 2021, enquanto os de solana começaram em agosto passado. Gonçalves afirma que a demanda por exposição a criptoativos em um ambiente de bolsa é significativa.

Ter derivativos é essencial para que investidores sofisticados possam criar operações estruturadas e estratégias de hedge. Gonçalves destaca a crescente demanda por tais operações no mercado.

Atualmente, a B3 é a única com autorização para operar futuros de criptomoedas no Brasil, apesar da competição internacional. A B3 afirma priorizar liquidez e segurança no mercado.

A B3 pode expandir a oferta de futuros para outras criptomoedas, mas almeja focar nas top 5 ou top 10 em valor de mercado, evitando um número excessivo de moedas.

Fonte: Valor PRO, serviço de notícias do Valor Econômico.

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