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Contra IOF, cúpula da Câmara quer rever pisos de saúde e educação e limitar dedução médica no IR

Câmara dos Deputados estuda medidas para substituir aumento do IOF, incluindo mudanças em saúde e educação. Presidente Hugo Motta pressiona por ações imediatas antes das eleições para evitar insustentabilidade fiscal.

Medidas em estudo pela Câmara visam substituir alta do IOF.

Cumulativamente, a proposta inclui:

  • Desvinculações dos pisos de saúde e educação;
  • Limitação das deduções de despesas médicas no Imposto de Renda;
  • Aumento da tributação das bets;
  • Maior taxação das fintechs;
  • Revisão de isenções fiscais;
  • Aprovação da reforma administrativa.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acredita que a situação atual exige ações imediatas para evitar a insustentabilidade fiscal em 2027. Medidas impopulares são vistas como necessárias antes das eleições de 2024.

A Moody's Ratings rebaixou a perspectiva do rating soberano do Brasil, ressaltando o aumento do custo da dívida e rigidez das despesas, o que intensifica a urgência de aprovar novas medidas.

A proposta também considera cortes em emendas parlamentares se o IOF não for arrecadado, uma estratégia com receios no governo. A reforma administrativa enfrenta resistência, principalmente de partidos de esquerda.

O prazo de 10 dias dado pelo Congresso para o governo apresentar alternativas ao decreto do IOF estabelece um cenário de pressão para essas mudanças. Motta alerta que a judicialização do decreto poderia agravar a situação política.

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