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Construtoras de Brasília encolheram ou deixaram de existir

O processo de construção de Brasília envolveu grandes construtoras do Brasil, que posteriormente enfrentaram escândalos de corrupção. A rapidez das obras, impulsionada pela falta de regulamentos rigorosos, abriu espaço para práticas questionáveis e favorecimentos.

Construção de Brasília: A 1ª etapa foi realizada em 4 anos, iniciando em 1956 e culminando na inauguração em 21 de abril de 1960. As construtoras responsáveis eram do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Duas dessas, Camargo Corrêa e Mendes Júnior, cresceram com obras públicas durante o regime militar (1964-1985) e expandiram para outros países. No entanto, perderam participação devido ao surgimento de concorrentes.

As investigações da Operação Lava Jato em 2014 geraram acusações contra essas construtoras, resultando na redução de suas atividades. A Mendes Júnior teve seu contrato da transposição do rio São Francisco revogado em 2016 e foi condenada a ressarcir o governo. Já a Camargo Corrêa firmou um acordo de leniência em 2019.

O processo de construção foi iniciado pelo presidente Juscelino Kubitschek e a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil) foi criada. A Novacap realizou obras diretamente e contratou empresas, mas sem regras de licitação claras, o que fomentou suspeitas de corrupção.

A rapidez na construção foi assegurada pelas normas flexíveis da época, o que levou a falhas nas licitações e favorecimentos. Kubitschek estipulou a data de inauguração com receio de que sua sucessão pudesse abandonar o projeto.

O projeto urbanístico foi escolhido em março de 1957, vencendo o projeto de Lúcio Costa, com Oscar Niemeyer responsável pelos principais edifícios. A inauguração, em 21 de abril de 1960, contou com a entrega de importantes estruturas, mas muitas outras foram construídas posteriormente.

Eis as construtoras que participaram da construção de Brasília:

  • Camargo Corrêa
  • Mendes Júnior
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