Conselho pede que Meta avalie impacto do fim da checagem de fatos
Meta enfrenta escrutínio sobre suspensão da checagem de fatos nos EUA, com foco nos impactos na desinformação e direitos humanos. Conselho de Supervisão pede avaliação da nova abordagem de moderação de conteúdo e maior transparência nas ações da empresa.
Conselho de Supervisão da Meta solicita uma avaliação dos impactos da suspensão do programa de checagem de fatos nos EUA, que foi descontinuado em janeiro após anúncio do CEO Mark Zuckerberg.
A medida, segundo Zuckerberg, visa “voltar às raízes em relação à liberdade de expressão.”
A decisão surge em meio à preocupação da empresa com a moderação de conteúdo e proteção dos direitos humanos.
O conselho, criado em 2020, funciona de forma independente como um tribunal para disputas de conteúdo.
Na solicitação, a Meta deve avaliar:
- a eficácia das “notas da comunidade” em comparação à verificação de fatos;
- o impacto da desinformação na segurança das pessoas;
- a falta de avaliação pública sobre os efeitos da suspensão nos direitos humanos.
A Meta substituiu a checagem de fatos por um sistema onde usuários podem adicionar esclarecimentos em postagens.
As mudanças nas políticas de moderação resultaram em diminuição na remoção de postagens, afetando conteúdos dirigidos a minorias sociais.
A empresa defende que muitas publicações foram indevidamente censuradas, destacando que o programa de checagem de fatos foi mal utilizado por especialistas com inclinações pessoais.