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Conselho de Supervisão da Meta pede avaliação do impacto de encerrar seu programa de verificação nos EUA

Conselho de Supervisão critica a Meta por acabar com o programa de verificação de fatos, apontando riscos para os direitos humanos. A empresa agora utiliza notas da comunidade, mas organizações alertam sobre possíveis danos a minorias, especialmente a comunidade LGBTQ+.

Conselho de Supervisão da Meta instou a empresa a avaliar o impacto em direitos humanos do fim do programa de verificação de fatos nos EUA e da moderação mais branda.

Relatório do órgão independente, criado em 2020, afirma que a decisão da Meta foi "precipitada" e não seguiu os procedimentos habituais.

A decisão, que afetou Facebook, Instagram e Threads, não foi acompanhada de informações públicas sobre avaliações de impacto em direitos humanos.

Além de encerrar a verificação de fatos, a Meta atualizou suas políticas de moderação, resultando na remoção de menos conteúdo violador, especialmente comentários direcionados a minorias.

A Meta defendeu que "muito conteúdo foi censurado" indevidamente, levando organizações a alertarem sobre as consequências para grupos como a comunidade LGBTQ+.

O Conselho sugeriu à Meta que "medisse a eficácia" das novas notas de contexto em comparação com a verificação de fatos, especialmente em casos de desinformação que representem riscos à segurança.

A Meta substituiu a verificação de fatos por notas da comunidade, criadas por usuários que desejam esclarecer publicações.

O Conselho atua como tribunais para disputas sobre conteúdos, e a Meta se comprometeu a acatar suas decisões.

A AFP participa de um programa de verificação de fatos com o Facebook, que remunera mais de 80 veículos de comunicação mundialmente.

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