Conselheiro do Cade suspende ação de jornais contra o Google
Cade suspende análise de inquérito contra Google por práticas anticoncorrenciais após relator votar pelo arquivamento. Grupo Globo e ANJ defendem remuneração pela exibição de notícias, mas conselheiro argumenta que a big tech gera tráfego positivo para os sites jornalísticos.
Investigação do Google pelo Cade foi suspensa devido ao pedido de vista do conselheiro Diogo Thomson em 11.jun.2025.
Grupo Globo e ANJ acusam a big tech de diminuir o acesso a sites jornalísticos. Eles pedem remuneração por isso.
O relator, conselheiro Gustavo Freitas de Lima, votou pelo arquivamento, afirmando que o Google proporciona tráfego benéfico aos sites.
Freitas ressaltou que:
- O Cade não pode exigir pagamentos a jornais para exibir trechos de notícias.
- A recomendação de proibição de práticas é possível, mas não a remuneração.
- O Google não reduz o acesso a links dos jornais.
Ele comparou a prática do Google aos posts de notícias em redes sociais, como a X (ex-Twitter) e Facebook.
Freitas disse que:
- A big tech permite que os veículos não exibir suas notícias.
- A remuneração deve se estender a outras plataformas sociais.
- O Google não é um monopólio absoluto.
O caso começou em 19 de setembro de 2018 por práticas de scraping, com a ANJ argumentando contra a big tech.
Ricardo Mota, advogado do Google, pediu o arquivamento definitivo, alegando que:
- O tráfego já é uma compensação aos veículos.
- O Google não é essencial, mas uma fonte valiosa de acesso.
- Todos ganham com o modelo de negócios atual.
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