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Conheça medidas que o Brasil estuda para fazer frente ao tarifaço de Trump

Governo brasileiro planeja medidas para enfrentar sobretaxa de 50% imposta pelos EUA e busca alternativas de negociação. Setores público e privado se mobilizam para mitigar impactos negativos nas exportações do país.

A dez dias do prazo de 1º de agosto, o governo Lula e empresários brasileiros já estudam formas de reagir à sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que estão sendo trabalhados vários cenários, com a determinação do presidente Lula de que o Brasil não saia das negociações. Segundo ele, não será cogitada a punição a cidadãos ou empresas americanas.

  • O governo discute a criação de um fundo privado temporário para dar crédito a empresas afetadas pela sobretaxa.
  • O fundo será criado por medida provisória e capitalizado pelo Tesouro Nacional.
  • O vice-presidente, Geraldo Alckmin, planeja formar uma comitiva para negociar diretamente com os EUA.
  • Entre as propostas estão o cancelamento da sobretaxa e a eliminação de barreiras tarifárias contra produtos norte-americanos.

O governo busca negociar um adiamento de até 90 dias para o início da vigência das tarifas, dando tempo para empresas com contratos em andamento. A CNI defendeu uma prorrogação do prazo.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, mencionou que o Brasil deve fortalecer laços comerciais com outros países, como Canadá e México, e acelerar o acordo União Europeia-Mercosul.

Lula também declarou que irá taxar empresas de tecnologia americanas e defender um controle sobre redes sociais, como resposta às retaliações.

Empresários brasileiros se preparam para mostrar aos importadores americanos os impactos negativos da taxação sobre produtos essenciais, como carne bovina, suco de laranja e café.

Além disso, bancos brasileiros buscam orientação jurídica nos EUA, preocupados com possíveis sanções individuais e restrições em transações financeiras.

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