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Conheça bilionária do ramo hoteleiro que anda de metrô e conserta próprios sapatos

Mitzi Perdue contraria estereótipos de riqueza ao optar por uma vida modesta e engajada socialmente. A herdeira bilionária se destaca por suas contribuições em ações humanitárias e jornalísticas, refletindo um compromisso com o bem-estar de outros.

Mitzi Perdue, herdeira de duas grandes fortunas nos EUA (Sheraton e Perdue Farms), é uma exceção notável em meio a jatinhos e luxos. Aos 84 anos, ela prefere o metrô às limosines e ainda conserta seus próprios sapatos.

Filha de Ernest Henderson, fundador da Sheraton, Mitzi cresceu em uma família humilde durante a Segunda Guerra Mundial, frequentando escola pública antes de se graduar em Harvard. Após herdar um negócio bilionário e casar-se com Frank Perdue, ela se integrou na família que transformou uma pequena granja no maior produtor de frangos dos EUA.

Mesmo com sua herança, Mitzi optou por uma vida simples, morando em um apartamento modesto em Salisbury, Maryland, cercada por vizinhos de profissões comuns. “O aluguel anual equivale ao que meus amigos de Nova York pagam em um mês”, relatou.

Graduada em Administração Pública pela George Washington University, Mitzi teve uma carreira multifacetada, atuando como agricultora, presidente da American Agri-Women e colunista ambiental. Seu artigo “The Environment and You” foi amplamente distribuído na década de 1990.

Nos últimos anos, Mitzi se destacou ao cobrir a guerra na Ucrânia, visitando o país diversas vezes e entrevistando pessoas em abrigos antiaéreos. Em dezembro de 2022, leiloou um anel de noivado por US$ 1,2 milhão, doando o valor para vítimas do conflito.

Além disso, ela investe em tecnologia para ajudar refugiados ucranianos, desenvolvendo um terapeuta virtual com inteligência artificial para tratamento de traumas de guerra. Para Mitzi, servir aos outros traz mais felicidade do que o luxo.

Autora de 27 livros e colaboradora de várias publicações, Mitzi acredita que preservar o legado familiar está mais associado à responsabilidade do que ao consumo ostentatório. “Você é elogiado por servir aos outros”, destaca.

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