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Congresso tenta revidar após veto de Lula e derrota no IOF, e PT vê governo Lula fortalecido

O Congresso Nacional encerra seus trabalhos antes do recesso com derrotas significativas em votações cruciais. A relação entre o Legislativo e o governo Lula parece tensa, à medida que as medidas impopulares e a pressão social complicam o cenário político.

Recesso no Congresso Nacional traz derrotas para o Legislativo.

O último dia de trabalhos legislativos foi marcado por derrotas significativas para o Congresso face ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente vetou o aumento no número de deputados e restabeleceu o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Essas decisões impactaram a pauta de votações nas duas Casas:

  • Câmara: Hugo Motta (Republicanos-PB) avançou com agenda ruralista.
  • Senado: Davi Alcolumbre (União-AP) adiou a votação da proposta de emenda constitucional dos precatórios, liberando R$ 12,4 bilhões em gastos.

Com a validação do decreto do IOF pelo STF, a cúpula parlamentar se sentiu rendida. Pesquisa Genial/Quest apontou que 85% da população rejeita o aumento de deputados.

O governo planejava deixar o veto à sanção tácita, mas a decisão foi pelo veto. Expectativas indicam que será dificílimo derrubar o veto presidencial na próxima sessão.

A questão do IOF e regulamentação também foi motivo de debate. A cúpula do Congresso trabalhou para que a decisão não favorecesse nenhum dos Poderes. Apesar da pressão para que o novo marco legal e outras pautas fossem discutidas, os projetos de interesse da bancada ruralista avançaram rapidamente.

Os líderes próximos a Motta percebem que o Congresso ficou rendido e defenderam uma concertação institucional para resolver os impasses entre os Poderes.

Enquanto isso, a cúpula reconhece que o Planalto cumpre vitórias na esfera pública, porém a eficácia de uma estratégia de embates com o Legislativo para manter a popularidade até 2026 ainda é incerta.

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