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Congressistas defendem Marina depois de embate no Senado

Congresso protesta contra ofensas dirigidas à ministra Marina Silva durante audiência no Senado. Parlamentares destacam a importância do respeito e da dignidade na política, agravar o cenário de violência de gênero.

Defesa da Ministra do Meio Ambiente

Deputados e senadores manifestaram apoio à ministra Marina Silva após um bate-boca no Senado em 27 de maio de 2025.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que Marina deveria se colocar "no seu lugar" e Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que ela “não merece respeito”. O presidente interino do PT, Humberto Costa (PE), chamou os ataques de “inaceitáveis” e misóginos.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) reforçou que a violência política de gênero é regra no Brasil, enquanto Tabata Amaral (PSB-SP) comentou que as palavras usadas contra Marina são inaceitáveis. O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também condenou os ataques, destacando a importância do respeito no debate político.

A troca de farpas ocorreu durante audiência sobre a BR-319. Durante a discussão, Marina declarou: “o senhor gostaria que eu fosse uma mulher submissa, mas eu não sou. Eu vou falar”. Rogério respondeu: “Me respeite, ministra”. Outra senadora, Eliziane Gama (PSD-MA), interveio criticando a postura de Rogério.

Após as ofensas, Marina Silva decidiu se retirar da audiência e afirmou: “Eu fui convidada como ministra, tem que me respeitar, ou eu me retiro”. Durante precedentes, Plínio Valério usou o termo “enforcar” ao se referir a ela.

O incidente gerou solidariedade de outros parlamentares, incluindo Erika Hilton (PSOL-SP) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), que criticaram o comportamento de Valério.

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