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Confrontos deixam mais de 70 mortos em 2 dias na Síria, diz ONG; líder druso fala em massacre

Líder druso denuncia massacres em sua comunidade e clama por intervenção internacional. Violência recente resultou em mais de 70 mortes e reacende tensões sectárias na Síria.

Líder religioso druso denuncia "campanha genocida"

O líder religioso da minoria drusa na Síria, xeque Hikmat al-Hajri, criticou o presidente Ahmed al-Sharaa após confrontos que deixaram mais de 70 mortos em dois dias, conforme ONG.

A instabilidade se perpetua desde a queda de Bashar al-Assad em dezembro. A deposição do líder, que iniciou uma guerra civil sangrenta, gerou também desconfiança em Sharaa, ex-jihadista ligado à Al Qaeda.

Al-Hajri afirmou que há uma "campanha genocida injustificada" contra civis e pediu "intervenção imediata" das forças internacionais, criticando o governo por usar milícias em vez de proteger o povo.

Os combates iniciaram na noite de 28 de outubro em Jaramana, após ataque de grupos armados pró-governo, motivados por uma mensagem considerada blasfema. Nos dias seguintes, violentos confrontos em Damasco resultaram em mortes significativas. O OSDH reportou 30 mortos das forças de segurança e 15 drusos.

Na província de Sueida, outros 27 drusos foram mortos em confrontos. A violência revive tensões da guerra civil, com massacres recentes que deixaram 1.700 mortos.

Israel, em resposta, realizou um ataque contra grupos considerados extremistas, justificando como proteção à comunidade drusa, marcando a primeira ofensiva desde a queda de Assad.

Um oficial sírio afirmou que os ataques israelenses miraram forças de segurança do governo e resultaram na morte de um membro em Sahnaya. O governo sírio rejeitou intervenções estrangeiras, reafirmando o compromisso de proteger todos os grupos, inclusive os drusos.

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