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Conflito entre Israel e Irã reacende temores geopolíticos e pressiona mercados globais

O aumento das tensões entre Israel e Irã traz significativos impactos na geopolítica e na economia global, especialmente no setor energético. A instabilidade pode influenciar a inflação e as políticas de juros em diversos países, elevando incertezas econômicas a curto prazo.

Conflito Israel-Irã gera desdobramentos geopolíticos e econômicos globais

O acirramento das hostilidades entre Israel e Irã impacta não só a geopolítica local, mas também a economia global.

O Irã, signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, é alvo de críticas por sabotagem das inspeções da ONU, ao não garantir transparência em seu programa nuclear.

Israel pode estar atuando para forçar o Irã a assinar um novo acordo nuclear proposto pelo presidente Trump, o que também pode ajudar o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu a se manter no poder, apesar da crescente oposição.

O maior risco geopolítico é que esse conflito se expanda para outros países do Oriente Médio, causando um impacto internacional significativo.

Na economia, o foco imediato é a energia, com o Oriente Médio sendo um centro crucial de produção de petróleo e gás. O barril de petróleo tipo Brent subiu 7% na última sexta-feira, fechando a US$ 74,23, e acumulando alta de 18,9% no mês.

O bombardeio israelense ao Irã ocorreu em um momento de estoques baixos no mercado global de petróleo, e as cotações dependerão da Opep em relação ao aumento da produção.

A inflação pode ser afetada pelos crescentes custos de combustíveis e energia, exigindo atenção dos bancos centrais na definição das políticas de juros.

Outro desdobramento significativo é o aumento nos orçamentos de defesa da Europa e Japão, impulsionado pela Guerra na Ucrânia e pela necessidade de novas tecnologias militares.

As incertezas econômicas crescerão, especialmente a curto prazo, em meio à falta de clareza sobre a extensão e duração do novo conflito.

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