Confira os 5 principais pontos do depoimento de Carlos Baptista Junior, ex-chefe da FAB, ao STF
Ex-chefe da FAB detalha reuniões com Bolsonaro e comandantes militares sobre possíveis ações golpistas após as eleições de 2022. No depoimento, ele desmente alegações de fraudes nas urnas eletrônicas e reafirma que a Força Aérea não apoiaria tentativas de golpe.
Depoimento de Carlos Baptista Junior, ex-chefe da FAB, foi prestado ao STF em 21 de março.
Baptista é a última testemunha de acusação contra o "núcleo crucial" do golpe, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele relatou uma reunião no Palácio da Alvorada com os comandantes das Forças Armadas, onde foi apresentada uma minuta de golpe.
Durante um brainstorming, cogitou-se a prisão do ministro do TSE, Alexandre de Moraes, para validar o golpe.
Baptista também afirmou que informou Bolsonaro sobre a inexistência de fraudes nas urnas eletrônicas, especialmente em reuniões em 9 e 14 de novembro.
O depoimento reafirmou que o almirante Almir Garnier colocou suas tropas à disposição de Bolsonaro, enquanto o general Marco Antônio Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro se esse tentasse impedir a posse de Lula.
Além disso, Baptista Junior comunicou ao general Augusto Heleno que a FAB não apoiaria tentativas de golpe, em reunião emergencial durante a formatura do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA).
Esta declaração traz novos detalhes sobre a conspiração golpista no Brasil após as eleições de 2022.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carol Santos*