Confira os 5 principais pontos das declarações do ex-chefe da FAB ao STF
Depoimento revela detalhes de reuniões entre comandantes das Forças Armadas e Bolsonaro sobre um golpe após as eleições de 2022. Ex-comandante da Aeronáutica afirma que não havia evidências de fraudes nas urnas eletrônicas e que a FAB não apoiaria qualquer tentativa de ruptura institucional.
Ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Junior, presta depoimento ao STF
O general foi a última testemunha de acusação contra o “núcleo crucial” do golpe. No depoimento, detalhou uma reunião com Jair Bolsonaro e outros comandantes das Forças Armadas.
Reunião reveladora
- Baptista Júnior participou de um “brainstorming” sobre ações golpistas após o segundo turno das eleições de 2022.
- Entre as sugestões, estava a prisão do então presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
Nenhuma falha nas urnas
- O ex-chefe da FAB afirmou que informou Bolsonaro sobre a inexistência de fraudes nas urnas eletrônicas.
- Destacou que a opinião foi reforçada após análise de um relatório do Instituto Voto Legal.
Almir Garnier e as tropas
- Confirmou que o almirante Almir Garnier colocou suas tropas à disposição de Bolsonaro.
- Observou diferenças de postura entre Garnier e o general Freire Gomes durante as reuniões.
Ameaças e avisos
- Baptista Júnior relatou uma ameaça de prisão feita pelo general Freire Gomes a Bolsonaro caso um decreto de GLO fosse tentado.
- Informou ao general Augusto Heleno que a FAB não participaria de tentativas de golpe em uma reunião emergencial.
O depoimento revela a dinâmica interna no governo e as discussões entre os comandantes sobre o golpe. A situação é tratada com seriedade no STF.
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