Conferência da ONU para discutir criação de Estado palestino é adiada após ataques entre Israel e Irã
Macron adia conferência da ONU sobre o Oriente Médio em meio a tensões entre Israel e Irã. O presidente francês reafirma a intenção de reconhecer o Estado da Palestina, apesar da resistência de Tel Aviv.
Macron adia conferência da ONU sobre o Oriente Médio e criação de um Estado palestino devido a tensões recentes entre Israel e Irã.
O encontro, organizado pela França e Arábia Saudita, seria de 17 a 20 de junho em Nova York. O Brasil foi convidado para copresidir um grupo de trabalho focado no "respeito ao direito internacional" para a implementação da solução de dois Estados.
Apesar do adiamento, Macron reiterou sua determinação em reconhecer o Estado da Palestina. Ele pretendia aproveitar a conferência para anunciar o reconhecimento formal, algo que gera resistência de Israel.
As tensões aumentaram após Israel bombardear o Irã, atingindo infraestrutura nuclear e altos comandantes. O Irã retaliou com mísseis balísticos, resultando em explosões em várias cidades israelenses.
Com o agravamento da situação, líderes importantes, como da Autoridade Palestina e do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, não poderão participar. Além disso, o governo Trump enviou comunicado desestimulando a participação de aliados na conferência.
Entretanto, fontes diplomáticas indicam que Macron deve seguir com o reconhecimento do Estado palestino, impulsionado pelo agravamento do conflito na Faixa de Gaza.