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Confederações sindicais investigadas pela PF têm conexões com partidos políticos e governo

Entidades sindicais sob investigação têm ligações políticas com partidos como PT e PDT. Descontos não autorizados do INSS somam R$ 6,3 bilhões desde 2019.

Entidades sindicais investigadas pela Polícia Federal e pela CGU por descontos não autorizados de benefícios do INSS têm conexões políticas com partidos como PT, PDT, PSB e MDB.

O presidente da Contag é Aristides Veras dos Santos, irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), que é primeiro secretário da Câmara. A Contag recebeu R$ 36,5 milhões de 1,2 milhão de associados em fevereiro.

A secretária-geral Thaisa Silva tem histórico político no PSB e no MDB. A Contag afirmou que é um erro ser comparada a instituições com irregularidades e negou vínculos entre o deputado e a entidade. Veras disse que seu mandato é legitimamente ligado à agricultura familiar e à luta social.

Em contraste, a Contag não teve aumento significativo de associados, caindo de 1,5 milhão em 2021 para 1,4 milhão em 2023.

O Sindiapi, com o vice-presidente José Ferreira da Silva (irmão do presidente Lula) e presidente Milton Cavalo (PDT), viu seus associados saltarem de 8.900 em 2021 para 54,8 mil em 2023, com 207 mil descontos em fevereiro. Cavalo negou ter sido alvo de investigações.

As onze entidades investigadas representam 60% dos descontos aplicados de benefícios do INSS, totalizando cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, com apurações sobre ilegalidades ainda em andamento.

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