HOME FEEDBACK

Condenada por “portar batom”; Oposição critica decisão do STF

A condenação de Débora Rodrigues dos Santos gera polêmica entre opositores de Lula, que a consideram desproporcional e uma forma de vingança judicial. Os críticos destacam a comparação da pena dela com casos de corrupção, enfatizando a severidade da justiça para atos considerados menores.

Políticos da oposição criticam condenação de cabeleireira pelo STF

No dia 25 de abril de 2025, opositores do governo Lula reagiram à condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por 5 crimes. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou a decisão de “punição cruel” e enfatizou que a ré é uma mãe de família.

A condenação se deu após Débora pichar a estátua “A Justiça” em Brasília, escrevendo “perdeu, mané”. A Procuradoria Geral da República (PGR) a denunciou, vinculando-a a outros 33 acusados de tentativa de golpe em 2022.

Flávio Bolsonaro ainda alegou que a pena é uma vingança e criticou o tratamento dado a “criminosa de verdade” importada do Peru.

O presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, ironizou a sentença, chamando-a de “injustiça sem tamanho” para uma mulher portando batom.

O vereador Lucas Pavanato (PL-SP) comparou a pena de Débora com casos de corrupção, questionando a justiça do país. Ele afirmou: “Corrupção na Lava Jato: 8 anos. Pichar uma estátua com batom: 14 anos.”

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou o sistema judiciário e declarou que o país é “dominado por canalhas”, sugerindo que a solução seria esperar a dissolução da Corte.

A 1ª Turma do STF formou maioria para a condenação após o voto do ministro Luiz Fux, que propôs 1 ano e 6 meses, divergindo do relator Alexandre de Moraes, que sugeriu 14 anos.

Crimes pelos quais Débora foi condenada:

Leia mais em poder360