Concessões para CACs caem 79% desde fim do governo Bolsonaro
Queda drástica no registro de CACs mostra os efeitos das novas políticas do governo Lula sobre o controle de armas. Especialistas destacam melhorias na fiscalização e a redução de riscos associados à circulação de armamentos civis.
Caiu em 79,4% o número de Certificados de Registro (CRs) para CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) entre 2022 e 2024, conforme o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 24 de julho de 2025.
Essa redução é resultado das medidas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para restringir o acesso a armas no Brasil.
No último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022, o Exército concedeu 78.143 novos CRs, enquanto em 2024 esse número caiu para 16.123, o menor desde 2017.
A nova política reflete a revogação de atos que facilitavam o registro e a compra de armas. O presidente Lula:
- reduziu o limite de armas por pessoa;
- proibiu o funcionamento de clubes de tiro por 24 horas;
- exigiu revalidação de registros.
O decreto nº 11.615/2023 e a portaria Interministerial nº 473/2023 reforçaram o controle de armas. A migração dos registros para a Polícia Federal aumentou suas armas sob gestão de 3 milhões em 2021 para 5,4 milhões em 2024.
Em 2024, havia aproximadamente 1,9 milhão de armas registradas por CACs. O relatório aponta que armas de CACs estão ligadas a ocorrências criminais, e a queda nos registros é vista como um avanço na segurança pública.
Especialistas acreditam que a política atual busca:
- restringir o acesso indiscriminado;
- recuperar o papel fiscalizador do Estado;
- reduzir o desvio de armas para o crime organizado.