Como uma tecnologia de vigilância tornou os imigrantes ‘alvos fáceis’ para Trump
Imigrante hondurenho entra em programa de vigilância do governo dos EUA e acaba detido. Tecnologia de monitoramento gera lucro para a Geo Group e aumenta a deportação de imigrantes.
Imigrante hondurenho: Chegou aos EUA em 2022 e foi obrigado a usar um aplicativo de monitoramento do governo como parte de um programa de vigilância imigratória.
Selfies semanais: O ex-policial tirava uma selfie para confirmar sua identidade e localização, evitando a detenção e obtendo autorização de trabalho.
Deportação: Após se apresentar a um escritório de imigração, foi detido por agentes federais durante a atualização de seu status no sistema.
Geo Group: Criador do aplicativo, é a maior operadora de prisões privadas nos EUA, e expandiu sua atuação para ferramentas digitais de monitoramento em nome do governo.
Desempenho do programa: Estima-se que centenas de prisões foram feitas, com mais de 30 mil imigrantes detidos nos primeiros dias de Trump. Tecnologias da Geo Group ajudam deportações.
Contratos federais: Apesar de cortes no governo, novas oportunidades foram concedidas ao Geo Group, que pode monitorar 180 mil pessoas atualmente.
Benefícios e críticas: Acompanhamento digital é visto como uma solução econômica, mas críticos alertam sobre vigilância excessiva das comunidades de imigrantes.
Custos do monitoramento: Geo Group cobra até US$ 3 por dia para tecnologia usada, e analistas preveem crescimento das receitas. No entanto, há alegações de problemas técnicos e custos elevados.
Lobby e influência: Geo Group tem lobby ativo, e sua influência no Congresso impede mudanças no programa e na abertura de contratos.
Futuro do monitoramento: Em 2022, mais de 300 mil imigrantes estavam sob vigilância, e a empresa indicou disposição para expandir seu alcance.
Vigilância constante: A tecnologia permite rastreamento contínuo, com graves consequências para a liberdade dos imigrantes durante processos legais longos.
Casos de sucesso na deportação: A tecnologia já foi usada para rastrear e prender imigrantes em situações de trabalho e proximidade de igrejas.
Público contraditório: Grupos de assistência jurídica temem o aumento do uso da tecnologia em operações de detenção mais abrangentes.