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Como um grupo de promotores golpeou a gangue transnacional da Venezuela que aterroriza o Chile

Investigações em Arica revelam a complexa estrutura financeira do Tren de Aragua, destacando seu aumento de poder e o impacto da migração venezuelana. A operação das autoridades chilenas marca um passo significativo contra a gangue, em meio a uma crescente onda de violência na região.

ARICA, CHILE - A gangue venezuelana Tren de Aragua foi desmantelada em uma operação policial. Planilhas detalhadas, apreendidas em Arica, revelam seu funcionamento estruturado como uma multinacional criminosa.

Esses documentos mostram gastos como US$ 15 por Uber e US$ 34 por suprimentos de tortura. A organização, designada como grupo terrorista por Trump, impactou a segurança no Chile, com um aumento de 215% nos homicídios entre 2019 e 2022, gerando severa preocupação entre moradores.

Desde 2021, o Tren de Aragua se estabeleceu em Cerro Chuño, cobrando taxas de "proteção" e usando violência contra aqueles que não pagavam. Especialistas destacam a necessidade de inteligências conjunta para desmantelar redes criminosas.

Os promotores conseguiram 34 condenações em março, resultando em 300 anos de prisão para líderes da gangue. A taxa de homicídios em Arica caiu para 9,9 por 100.000 habitantes em 2023, embora ainda haja desafios com a extorsão contínua por parte de membros do grupo.

O governo dos EUA, que prioriza deportações em massa, enfrenta críticas por não conduzir investigações profundas. Com o clima de insegurança aumentando, o foco nas eleições de novembro destaca a segurança como principal preocupação dos eleitores, enquanto o candidato de direita, José Antonio Kast, promete soluções drásticas.

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