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Como Trump planejou sua campanha de pressão total sobre as universidades de elite dos EUA

Trump propõe cortar verbas federais de Harvard e outras universidades em uma tentativa de reverter a ideologia prevalente no ensino superior. A Casa Branca intensifica sua campanha contra o que considera declarações ideológicas partidarizadas nas instituições acadêmicas em todo o país.

Proposta de Trump: O presidente Donald Trump sugeriu cancelar os quase US$ 9 bilhões prometidos à Universidade Harvard após almoço no Salão Oval, em 1.º de abril.

Esse movimento segue a campanha do governo para eliminar a ideologia "lacradora" em universidades, que já resultou em um acordo com a Universidade Columbia.

Objetivo: Trump e assessores buscam alterar a inclinação ideológica do sistema de ensino superior, considerando-o hostil aos conservadores.

A Força-Tarefa de Combate ao Antissemitismo, formada após os protestos contra a resposta de Israel a ataques do Hamas, investiga universidades em busca de violações de direitos civis.

Ação contra Harvard: Após as discussões sobre o financiamento, Harvard recebeu uma lista de exigências do governo, incluindo uma auditoria de programas que promovem o assédio antissemita.

Harvard rejeitou as exigências, afirmando que não abrirá mão de sua independência. Em resposta, o governo congelou mais de US$ 2,2 bilhões em financiamento.

Impacto: O Departamento de Educação alertou 60 universidades sobre possíveis sanções relacionadas a investigações de antissemitismo.

Pesquisas indicam que a confiança pública nas universidades caiu na última década, com preocupações sobre agendas políticas e custos.

Reações: Líderes universitários expressaram preocupação com a intromissão do governo na liberdade acadêmica.

Enquanto isso, Trump argumenta que busca responsabilizar o sistema educacional, que atende 15 milhões de estudantes e recebe anualmente US$ 60 bilhões em verbas federais.

A força-tarefa é composta majoritariamente por funcionários do governo e se reúne semanalmente para discutir discriminação em campi universitários.

Objetivos a longo prazo: O governo pretende perturbar permanentemente as instituições de ensino superior, o que, segundo críticos, poderá abrir precedentes preocupantes para futuras intervenções governamentais.

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