Como Trump planejou sua campanha de pressão total sobre as universidades de elite dos EUA

Proposta de Trump contra Harvard: Em 1.º de abril, o presidente Donald Trump sugeriu cancelar os US$ 9 bilhões prometidos à Universidade Harvard, como parte de sua campanha para expurgar a ideologia “lacradora” dos campi universitários.

O governo já havia pressionado a Universidade Columbia para endurecer políticas disciplinares e agora estava mirando Harvard, a universidade mais antiga e rica dos EUA.

Objetivo: A iniciativa visa mudar a inclinação ideológica do ensino superior, considerado hostil aos conservadores, especialmente após os protestos contra Israel em 2023.

A Força-Tarefa de Combate ao Antissemitismo foi criada para investigar suas principais universidades e reavaliar políticas. A equipe, com cerca de 20 membros, discute denúncias de discriminação em reuniões semanais.

Cortes de financiamento: O governo já suspendeu US$ 2,2 bilhões em contratos e prometeu sanções a outras 60 universidades em investigação por antissemitismo.

Harvard se opôs às exigências do governo, afirmando que não comprometerá sua independência. Autoridades do governo seguem pressionando as universidades, considerando-as antidemocráticas.

A medida reflete um desejo de mudança cultural nas universidades, onde Trump acredita que há controle progressista. Desde sua campanha presidencial, ele tem denunciado a discriminação contra conservadores nas instituições.

Conseqüências: A pressão governamental gerou preocupação entre líderes universitários sobre a liberdade acadêmica e o papel do governo nas políticas educacionais, refletindo um clima tenso nas relações entre governo e Universidade.

Em resposta, universidades como Harvard tentam estabelecer conexões com aliados de Trump, mas o impacto dessas iniciativas ainda é incerto.