Como Trump está usando tribunais para alcançar o que quer, ampliando os poderes presidenciais

Julgamento de Trump: Em maio de 2024, Donald Trump foi considerado culpado de 34 acusações de suborno a Stormy Daniels. O evento foi histórico, tornando-o o primeiro ex-presidente americano condenado.

A nova dinâmica: Um ano depois, decisões da Suprema Corte dos EUA fortaleceram o governo atual, concedendo ampla imunidade a presidentes e limitando as tentativas de Trump de reverter resultados eleitorais.

Conflito com o Judiciário: Juízes enfrentam um ataque sem precedentes, conforme alegam juízes aposentados e em atividade. Trump chamou juízes de "desonestos" e seu governo criticou o Judiciário como "ativista".

Ameaças crescentes: Juízes recebem ameaças de violência; mais de 400 ameaças foram registradas até junho de 2023. Situações de constrangimento e ameaças de morte foram relatadas.

Retórica inflamada: A ex-juíza Nancy Gertner advertiu que a retórica de líderes convida à violência. Embora muitos apoiadores do governo blame a esquerda, a retórica do presidente é vista como um fator contribuinte.

Ordens executivas: Trump emitiu mais de 140 ordens executivas em seu segundo mandato, questionando a legitimidade do Judiciário ao implementar políticas rapidamente.

Poder Judiciário em jogo: A acusação de que juízes bloqueiam a vontade popular está em debate. O juiz John E. Jones III reforçou que a lei deve ser respeitada.

Situação crítica: Críticos afirmam que Trump está minando o sistema de freios e contrapesos, essencial à democracia americana. O professor Laurence Tribe alertou para um balanço perigoso no governo.

Desafios futuros: A relação tensa entre o Executivo e o Judiciário continua, com possíveis confrontos em andamento sobre as ordens executivas e a autoridade judicial, cujas consequências são imprevisíveis.