Como time de hackers 'ciberladrão' deixou a Coreia do Norte bilionária com furto de criptomoedas
Grupo de hackers norte-coreano, conhecido como 'TraderTraitor', realiza o maior roubo de criptomoedas da história, totalizando US$ 1,5 bilhão. A atuação dos cibercriminosos evidencia o fortalecimento do programa de guerra cibernética da Coreia do Norte nos últimos anos.
Grupo de hackers 'TraderTraitor', também conhecido como Grupo Lazarus, enriqueceu a Coreia do Norte com tragédias de carteiras de criptomoedas. Em uma única semana de fevereiro, o FBI acusou o país de roubar US$ 1,5 bilhão em ativos digitais, o maior crime desse tipo na História.
Os hackers roubaram 400 mil criptoativos ethereum da empresa ByBit, com sede em Dubai, ao burlarem seus protocolos de segurança. Os ativos foram transferidos para um endereço não identificado.
Além disso, a Coreia do Norte possui 13.562 Bitcoins, avaliados em mais de R$ 6,5 bilhões. O FBI afirmou que o grupo converteu parte dos bens roubados em Bitcoin e outras moedas, planejando lavar o dinheiro para convertê-lo em moeda fiduciária.
O Grupo Lazarus é conhecido desde 2013, após o ciberataque à Sony Pictures, e esteve envolvido em vários outros roubos, incluindo:
- US$ 620 milhões da Ronin Network em 2022.
- Mais de US$ 300 milhões da DMM Bitcoin em dezembro.
A Coreia do Norte é considerada um dos principais ciberladrões do mundo, com um programa de guerra cibernética que envolve cerca de seis mil agentes. Um painel da ONU relatou que desde 2017, Pyongyang roubou mais de US$ 3 bilhões em criptomoedas, com o dinheiro ajudando a financiar seu programa de armas nucleares.