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Como taxas de bagagem cobradas por empresas aéreas viraram negócio bilionário

Aumento nas taxas de bagagem despachada pelos EUA gera revolta entre passageiros e políticos. A busca por malas de mão se intensifica diante dos novos custos abusivos das companhias aéreas.

A Air Canada e a Southwest agora cobram por bagagem despachada, gerando descontentamento entre políticos e passageiros.

As vendas de malas pequenas para cabine estão aumentando. Lauren Alexander, 24 anos, considera as taxas "ridículas", preferindo viajar com uma mochila.

Sage Riley, 27 anos, também critica os altos custos. A prática de cobrar cobrança por bagagens começou em 2006 com a britânica FlyBe.

A American Airlines foi a primeira no EUA a implementar a taxa de US$ 15 por bagagem em 2008. No Brasil, a cobrança começou em 2017, variando entre R$ 60 a R$ 160.

As taxas extras são uma resposta à concorrência das companhias aéreas de baixo custo, com estimativa de arrecadação global atingindo US$ 145 bilhões em 2023.

Somente nos EUA, as taxas de bagagem geraram US$ 7,27 bilhões no último ano. Isso chamou a atenção de políticos, que criticam as taxas como “junk fees” e pedem uma revisão das cobranças.

A demanda por malas que atendem aos limites de cabine está crescendo. Kirsty Glenn, da fabricante Antler, afirma que a venda dessas malas disparou.

Nas redes sociais, dicas sobre malas adequadas estão em alta. A jornalista Chelsea Dickenson destaca que seus vídeos sobre malas chamam mais atenção do que sobre viagens longas.

Companhias como a Ryanair agora também cobram por malas de mão maiores. O grupo de defesa do consumidor Becu apresentou uma reclamação à União Europeia contra essas práticas.

Em contrapartida, a companhia indiana IndiGo opta por não cobrar pelo despacho de bagagens, visando maior agilidade nos embarques.

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