Como possíveis candidatos à Presidência em 2026 reagiram à operação da PF contra Bolsonaro
Governadores e políticos da direita se posicionam sobre a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Tarcísio de Freitas e Romeu Zema classificam as ações como perseguição política e defendem a necessidade de eleições livres.
Candidatos à presidência de 2026 comentam operação da PF contra Jair Bolsonaro
Em 18 de agosto, a Polícia Federal( PF) realizou uma operação com foco no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a usar tornozeleira eletrônica, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes (STF).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu Bolsonaro, afirmando que “não haverá paz sem eleições livres” e que a “justiça chegará com o tempo”. Ele ressaltou o amor de Bolsonaro pelo Brasil e mencionou as restrições que o proíbem de se comunicar com seu filho.
Tarcísio criticou os “erros” que afastam o Brasil do seu caminho e reiterou que a coragem de Bolsonaro nunca lhe faltou.
Outro governador, Romeu Zema (Novo), classificou a operação como “perseguição política”, questionando a atuação do Judiciário e afirmando que a ação se dirige ao “maior líder da direita no Brasil”. Ele criticou o fato de não ver punições a criminosos e apontou que as situações afetam as relações comerciais com os EUA.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), expressou preocupação com a escalada de tensões e a “exploração política” do caso, especialmente em um cenário eleitoral.
Já o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, afirmou que Moraes “dobrou a aposta” e comparou a situação a uma “humilhação”, pedindo que os EUA revidem.
Nomes como Ratinho Jr. (PSD) e Ronaldo Caiado (União) não se pronunciaram sobre o assunto, e o presidente Lula (PT) também não comentou.