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Como os EUA viraram um risco ‘BBB’, como a Itália e a Grécia

Os EUA enfrentam crescente desconfiança no mercado financeiro, com spreads de CDS atingindo níveis alarmantes. Analistas alertam para incertezas fiscais e potenciais crises que podem impactar ainda mais a dívida do país.

Rebaixamento dos Títulos dos EUA: Os títulos dos EUA perderam o rating triple-A e agora negociam com risco similar ao de países como Grécia e Itália, segundo dados de credit default swaps (CDS).

Spreads Crescentes: Ativos considerados "livres de risco" como os Treasuries estão com spreads superiores aos da China e similares aos de títulos italianos e gregos. O CDS dos EUA atingiu os maiores níveis em 12 anos, subindo de 16 para mais de 50 pontos em um ano.

Incertezas e Fatores Estruturais: A volatilidade nos spreads reflete incertezas sobre política fiscal e dívidas. Especialistas questionam se essa alta é transitória ou se persistirá.

Declarações do Tesouro: O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que os EUA nunca entrarão em default, enquanto debates sobre o novo orçamento indicam riscos de shutdown em outubro.

Previsões de Crise: Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, alertou para um possível "crack" no mercado de bonds, implicando que a regulação atual pode agravar estresses no refinanciamento da dívida pública.

Impacto da Política Fiscal: A recente aprovação de cortes de impostos e aumentos de despesas acelerou a alta nos spreads e yields dos títulos. O yield do título de 10 anos subiu de 4,1% para 4,4% desde o "Dia da Libertação".

Desempenho do Dólar: A correlação histórica entre rendimentos dos títulos e do dólar foi rompida. Apesar do aumento dos yields, o dólar caiu 4,7% em relação a outras moedas.

Credibilidade Institucional: A queda do dólar suscita preocupações sobre a credibilidade institucional da moeda americana, conforme análise de Michael de Pass, da Citadel Securities.

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