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Como os EUA tentaram controlar e retardar o desenvolvimento de tecnologia de ponta na China

Controles de exportação continuam a ser um ponto central nas negociações entre EUA e China. Disputas sobre tecnologia avançada e materiais estratégicos marcam a relação entre as duas potências.

Controles de Exportação EUA-China

Nos últimos anos, Washington implementou controles de exportação para limitar a capacidade da China em desenvolver tecnologias avançadas, especialmente em áreas militares como semicondutores e inteligência artificial.

Recentemente, autoridades dos EUA e da China se reuniram em Londres, onde os controles de exportação dominaram a pauta das negociações.

Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, afirmou que em suas negociações com os chineses, os controles sempre foram um ponto fundamental.

Embora não se saiba quais concessões os EUA tenham oferecido para flexibilizar as exportações chinesas de metais raros, os controles americanos permanecem robustos.

No governo Trump, os EUA impuseram tarifas sobre produtos chineses e usaram controles de exportação para restringir empresas como a ZTE em 2018. A lista de restrições foi expandida para incluir a Huawei.

Antes de deixar o cargo, Trump também firmou um acordo para exportações americanas para a China, que não foi cumprido pela parte chinesa.

O presidente Joe Biden intensificou o uso de controles, focando em restringir o avanço tecnológico da China em geral. Isso incluiu medidas contra empresas chinesas e pressão sobre aliados para limitar vendas de tecnologia crítica.

Desde sua posse, Biden também implementou restrições sobre a Nvidia, resultando em enorme impacto financeiro para a empresa devido a licenças exigidas para vendas de chips para a China.

Além disso, um comitê da Câmara dos Deputados dos EUA investiga se a Nvidia violou regras ao fornecer tecnologia para uma startup chinesa de IA.

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