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Como o novo recuo tarifário de Trump salvou a Apple da pior crise desde a pandemia

Vitória para a Apple com isenção de tarifas permite alívio temporário em sua cadeia de suprimentos. A decisão de Trump pode impactar as vendas do iPhone e outras categorias, mas incertezas sobre futuras políticas permanecem.

A Apple evitou uma crise significativa com a isenção de tarifas sobre produtos eletrônicos na última sexta-feira, graças a uma decisão do ex-presidente Donald Trump.

As tarifas de 125% sobre produtos da China estavam ameaçando a cadeia de suprimentos, similar aos desafios enfrentados durante a pandemia de Covid-19.

A isenção inclui produtos populares como iPhones, iPads, Macs, Apple Watches e AirTags. Além disso, a tarifa de 10% sobre importações de outros países foi eliminada.

Embora uma tarifa setorial menor ainda possa afetar produtos com semicondutores e a tarifa de 20% sobre a China permaneça, a mudança é considerada uma vitória para a Apple e o setor de eletrônicos.

O analista da Evercore ISI, Amit Daryanani, comentou que isso traz alívio, evitando aumento na inflação de custos.

A Apple havia planejado aumentar a produção de iPhones na Índia como solução temporária, mas isso poderia impactar o lançamento do iPhone 17, previsto para produção na China.

Conta-se que a Apple gera cerca de 17% de sua receita na China, operando várias lojas, o que pode provocar retaliações por parte do governo chinês.

Mesmo que a empresa tenha expandido sua produção em países como Vietnã, Malásia e Tailândia, uma separação completa da China é considerada improvável devido à eficiência e escala de suas operações.

Os lobistas da Apple têm pressionado a Casa Branca por isenções desde as tarifas anunciadas em abril, especialmente após tensões crescentes entre Washington e Pequim.

A Apple argumenta que aumentar os investimentos nos EUA seria benéfico, mas que trazer produção final é desvantajoso sem investimentos em semicondutores.

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