HOME FEEDBACK

Como novas medidas para recalibrar o IOF afetarão bancos e varejo na B3? XP responde

Mercado financeiro absorve impactos do novo pacote tributário, com expectativa de efeitos mistos para setores de crédito e varejo. Analistas da XP e Goldman Sachs avaliam mudanças na estrutura do IOF e aumento da CSLL, sugerindo possíveis pressões sobre custos de financiamento e margens.

Queda do Ibovespa de 0,30% após pacote tributário para compensar redução do IOF foi avaliada pelo mercado. A XP Investimentos analisou os impactos diretos nos setores financeiro e de varejo.

As principais medidas incluem:

  • Tributação de instrumentos de crédito isentos;
  • Alterações na estrutura do IOF;
  • Eliminação da alíquota reduzida da CSLL para instituições financeiras;
  • Revisão dos limites de isenção do IOF para VGBL;
  • Imposto sobre FDICs.

XP prevê impactos neutros ou ligeiramente negativos para o setor financeiro, mesmo com ajustes nas medidas. O pacote ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.

A proposta traz mudanças na tributação sobre crédito e investimentos, com a eliminação de isenções de impostos a partir de 2026. Os custos de financiamento para bancos podem aumentar, pressionando as margens e restringindo o crédito.

Alterações no IOF incluem alíquotas idênticas para empréstimos corporativos e de varejo, e uma redução de 80% no risco sacado, mas com impactos mistos sobre a atratividade desse tipo de capital.

A alíquota da CSLL sobe de 9% para até 20%, afetando empresas como B3 e Stone. Apesar do aumento, a tributação para Nubank permanece inalterada.

O VGBL terá uma mudança no limite de isenção e o impacto é projetado como neutro. O governo também introduziu um imposto de 0,38% sobre FIDCs, afetando empresas como Pagbank.

Análises mostram que o aumento da CSLL para fintechs pode afetar a rentabilidade, enquanto mudanças no IOF para VGBL e operações de risco sacado são consideradas limitadas nos impactos.

No setor de varejo, as mudanças têm efeitos mistos. A maior tributação sobre empresas de apostas poderá ser benéfica para o consumo. O Ministro da Fazenda propôs possíveis cortes de gastos tributários não previstos na Constituição.

Futuros detalhes sobre a tributação de FIDCs permanecem incertos, mas não devem impactar significativamente a operação de antecipação de recebíveis dos varejistas.

Leia mais em infomoney