Como juiz americano 'parou' a guerra comercial global de Trump
Tribunais americanos estão questionando a legalidade das tarifas comerciais do governo Trump, levantando incertezas sobre futuras negociações. Decisões judiciais recentes destacam os impactos econômicos negativos das tarifas, colocando a administração em uma posição delicada.
Diplomata sugere atenção aos tribunais em meio ao caos tarifário nos EUA.
A Califórnia lidera um processo contra as tarifas comerciais de Donald Trump, alegando sua ilegalidade.
O Tribunal de Comércio Internacional decidiu que os poderes de Trump para tarifas podem ser limitados, questionando a implementação ampla de tarifas de 10% programadas para julho.
Historicamente, a política comercial é atribuída ao Congresso, mas Trump invocou emergências nacionais para justificar suas ações tarifárias, que foram consideradas ilegais e inconstitucionais.
Críticos ressaltam que as medidas tarifárias, além de não abordarem a situação do fentanil, prejudicam as negociações comerciais com países como Reino Unido, Canadá e Japão.
Com os varejistas alertando sobre inflação e possíveis desabastecimentos, a Casa Branca enfrenta pressão crescente de diversos setores, incluindo a indústria e mercados de títulos.
Embora a administração Trump tenha recorrido da decisão judicial, a dúvida persiste sobre se conseguirá apoio no Congresso para aprovar as tarifas.
Debates agora podem se voltar para uma nova base legal, focando em setores específicos em vez de tarifas abrangentes.
O tribunal reconheceu os danos econômicos causados, citando exemplos de empresas que enfrentam dificuldades financeiras devido às tarifas.
A expectativa é que países abrandem suas táticas comerciais enquanto a Casa Branca contesta a legalidade de suas tarifas.