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Como ficam as apostas para Weg (WEGE3), após o tarifaço de Trump? Veja o que dizem analistas

Apesar das tarifas de Trump, ações da Weg se destacam entre as maiores altas do Ibovespa. Analistas de grandes bancos mantêm perspectivas positivas para a empresa a médio e longo prazo.

Weg (WEGE3) é uma empresa brasileira com forte presença no mercado de exportação, especialmente nos Estados Unidos. Desde o anúncio das tarifas de Trump, que alcançam 50% sobre produtos brasileiros, suas ações vêm enfrentando dificuldades.

Apesar disso, instituições financeiras como Itaú BBA e J. P. Morgan mantêm perspectivas positivas para a empresa no médio e longo prazo.

Na sessão desta quinta-feira (17), as ações da Weg destacaram-se entre as maiores altas do Ibovespa, subindo 1,85%, negociadas a R$ 41,88.

Dados do UBS BB revelam que 25% das vendas da Weg são destinadas aos EUA, porém a diversificação das fábricas nos EUA, México e Brasil diminui o impacto das tarifas.

O Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 65, embora espere melhores notícias apenas no segundo trimestre de 2025. O relatório indica um aumento de 5% nos pedidos do trimestre, especialmente em setores como água, geração de energia e alimentos.

Apesar de uma margem EBITA de 19,8%, houve uma leve contração anual, mas expansão trimestral. A empresa prevê um crescimento de receita de dígito médio no terceiro trimestre, com lucratividade estável.

Enquanto isso, o Ibovespa valorizou-se no ano, enquanto as ações da Weg recuaram. O Itaú BBA ressalta a falta de gatilhos que justifiquem uma avaliação positiva consistente para a empresa.

Por sua vez, o J.P. Morgan, que recomenda compra com preço-alvo em R$ 61, vê a recente queda das ações como uma oportunidade para investidores a longo prazo, embora não acredite que os resultados do segundo trimestre serão um impulso significativo para a valorização das ações.

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