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Como EUA tomaram o Havaí para torná-lo um posto avançado de segurança nacional

A anexação do Havaí pelos Estados Unidos em 1898 simboliza a ascensão da potência americana no cenário global. Este evento gerou controvérsias e críticas, especialmente entre nativos que lutam pela soberania do arquipélago até os dias atuais.

Estados Unidos anexaram o Havaí em 1898, após tensões políticas e conspirações na década de 1890.

A anexação foi impulsionada pelo presidente William McKinley, que viu o arquipélago como estratégico para a expansão dos EUA e o "imperialismo americano". O Havaí, na época, era uma monarquia independente liderada pela rainha Lili'uokalani.

O crescimento econômico dos produtores de açúcar e a presença de imigrantes japoneses aumentaram a demanda por intervenções. Em 1893, um complô aliado a um porta-voz militar dos EUA culminou na deposição da rainha.

A proposta de anexação foi inicialmente recusada pelo presidente Grover Cleveland, que investigou o ocorrido e se opôs à ideia. Entretanto, em 1897, McKinley reeditou a questão à luz do contexto da guerra hispano-americana.

A guerra revelou a importância militar do Havaí, resultando na aprovação da anexação em 12 de agosto de 1898. O arquipélago tornou-se crucial para a força naval americana e, posteriormente, na Segunda Guerra Mundial, com o ataque a Pearl Harbor.

A história da anexação do Havaí é marcada por conflitos éticos: muitos nativos se opuseram e um número significativo pediu para que a anexação não ocorresse. Em 1993, o Congresso dos EUA pediu desculpas pelos eventos que levaram à derrubada da monarquia, reconhecendo a injustiça cometida contra o povo havaiano.

O movimento pela soberania havaiana persiste até os dias de hoje, refletindo a luta pela identidade e direitos do povo nativo.

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