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Como começou rivalidade entre EUA e China, acirrada por guerra comercial de Trump

A disputa econômica entre EUA e China se intensifica com tarifas elevadas que impactam a economia global. A rivalidade se estende além do comércio, incluindo tensões geopolíticas e diferenças ideológicas fundamentais entre as duas potências.

Escalada da guerra comercial: A rivalidade entre Estados Unidos e China se intensificou com o anúncio de tarifas de 34% sobre produtos chineses por Donald Trump, levando a retaliações que resultaram em tarifas acumuladas de 145% para China e 125% para EUA. Isso gerou instabilidade nas bolsas e temores de recessão global.

A China chamou as ações dos EUA de "bullying econômico" e prometeu retaliações. A relação entre as duas potências é complexa, abrangendo competição econômica, tensões geopolíticas e diferenças ideológicas desde a fundação da República Popular da China em 1949.

Histórico de relações: Inicialmente aliados na Segunda Guerra Mundial, os EUA não reconheceram o governo comunista de Mao, preferindo apoiar o governo nacionalista em Taiwan. Durante a Guerra da Coreia, as tensões aumentaram, e por mais de 20 anos houve interação limitada entre as nações.

A diplomacia do pingue-pongue na década de 1970 iniciou um processo de normalização das relações, resultando no reconhecimento mútuo em 1979. A política de engajamento dos EUA buscou abrir a China ao comércio global até 2014, embora tensões persistissem sobre direitos humanos e Taiwan.

Ascensão de Xi Jinping: A liderança de Xi a partir de 2012 viu o aumento da competição econômica e militar. Trump, a partir de 2017, intensificou a guerra comercial com tarifas e acusou a China de roubo de propriedade intelectual.

A pandemia de covid-19 em 2020 agravou as tensões, resultando em uma postura mais dura por parte dos EUA sob Biden, incluindo sanções e tarifas, e reafirmação de apoio a Taiwan. A rivalidade continua a crescer, com o tema de Taiwan sendo central nas relações bilaterais.

Embora haja áreas de cooperação, como mudanças climáticas, a dinâmica predominante é de competição, com preocupações sobre segurança econômica e militar se entrelaçando. Ambas as nações compartilham um senso de excepcionalismo onde se veem como líderes globais.

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