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Como China derrotou Trump antes mesmo de a guerra comercial começar

Negociações comerciais entre EUA e China culminam em uma estrutura de cooperação ambígua, com a China saindo aparentemente mais forte. Enquanto Trump suspendeu tarifas, Pequim mantém controle rigoroso sobre exportações de terras raras, refletindo uma estratégia bem definida.

Resumo das Negociações Comerciais EUA-China

No filme A Princesa Prometida, o herói Westley engana o vilão Vizzini, levando-o a se matar em uma batalha de inteligência. Essa dinâmica se assemelha às recentes negociações comerciais entre EUA e China em Londres.

Acordos foram feitos, mas de forma vaga, com Trump incapaz de negociar efetivamente. Ao suspender tarifas, ele obteve apenas promessas imprecisas da China em relação às restrições de exportações de terras raras.

Restrições da China de abril afetam minerais raros, com foco em elementos pesados, que carecem de grandes produtores rivais fora do país. Pequim controla rigorosamente a produção, enquanto as empresas estrangeiras são tratadas de forma diferenciada.

Embora a China enfrente problemas de coordenação, suas ações políticas são cautelosas. Fabricantes europeus estão insatisfeitos, mas a China privilegia certos aliados, como a Volkswagen. A estratégia de Trump, com tarifas não direcionadas, prejudica as empresas americanas ao ameaçar a cadeia de suprimentos.

Tentativas recentes dos EUA de controlar exportações para prejudicar a China mostram pouco sucesso. A China rapidamente avançou tecnologicamente, especialmente em semicondutores, apesar das restrições.

O uso de sanções contra o sistema de pagamentos em dólar permanece uma opção poderosa, mas inexplorada. Se Trump quiser vencer futuras negociações, precisará avaliar melhor suas opções e estratégias.

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