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Como ataques militares no Irã podem ser capazes de causar um desastre nuclear

A escalada dos ataques aéreos de Israel levanta preocupações significativas sobre a segurança nuclear no Irã, destacando o risco de contaminação por radiação e agentes químicos. Especialistas alertam que, embora os danos sejam extensos, os impactos radiológicos externos permanecem nos níveis normais, mas a contaminação química é uma preocupação crescente.

Israel intensifica ataques aéreos ao programa nuclear do Irã, levantando preocupações sobre contaminação por radiação e produtos químicos perigosos.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, considerou os ataques "profundamente preocupantes", com potencial para aumentar os riscos de vazamentos radiológicos.

Principais pontos sobre os ataques:

  • O ataque à instalação de Natanz causou radioatividade localizada, mas sem impacto grave.
  • A AIEA confirmou danos em áreas de enriquecimento, mas os níveis de radiação externos permanecem normais.
  • A contaminação é de partículas alfa, gerenciáveis com proteção adequada.
  • As usinas de Isfahan e outras instalações não sofreram danos significativos.

Especialistas observam que a contaminação química apresenta maiores riscos que a radiológica. O hexafluoreto de urânio pode liberar fluoreto de hidrogênio tóxico em certas condições.

A AIEA criticou os ataques a instalações nucleares e reafirmou que isso viola normas internacionais. Israel justifica suas ações alegando que o Irã busca desenvolver armas nucleares, algo que Teerã nega.

Contexto: A situação remete ao incidente em 1986 na usina de Chernobyl e ao recente ataque russo à usina de Zaporíjia, ambos destacando os riscos de ataques a instalações nucleares.

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