HOME FEEDBACK

Como as startups podem atrair mais capital em LatAm, segundo especialistas

América Latina deve adaptar seu ecossistema de investimentos para enfrentar desafios globais e continuar atraindo capital de risco. O fortalecimento do financiamento local e a promoção de práticas de mercado mais avançadas são cruciais para não perder competitividade.

A América Latina deve reforçar o financiamento local e acelerar sua integração global para se manter atrativa para investimentos em startups, frente à guerra comercial entre EUA e China.

As startups da região enfrentam um novo desafio: o aumento da aversão ao risco. Alfredo Castellanos, da Glisco Partners, destaca a necessidade de fortalecer fontes internas de financiamento e promover a reinversão de sucessos.

Em 2025, o capital de risco deve enfrentar um ambiente global incerto, com volatilidade macroeconômica e tensões geopolíticas. A América Latina precisa modernizar suas estruturas de investimento e incentivar exits locais para atrair investidores globais.

A região apresentou resiliência, mas ainda opera de maneira isolada, com apenas 18% das transações contando com fundos globais, comparado a 45% no sudeste asiático. Modernizar as práticas e adotar critérios ESG pode ser crucial.

O capital de risco em 2024 totalizou US$ 2,85 bilhões, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. O Brasil lidera em startups, enquanto o México se destaca em captação de recursos. Apesar de mudanças positivas, startups em estágio inicial enfrentam maiores desafios.

Os investidores agora priorizam modelos de negócios comprovados, refletindo um mercado mais maduro. O tempo entre séries A e B aumentou, exigindo consolidação operacional das startups.

Leia mais em bloomberg