Como agência de espionagem ucraniana usou drones com IA para atacar bases russas
A Operação "Teia de Aranha" representa um marco na guerra da Ucrânia, elevando a SBU a um novo patamar de eficácia e respeito global. Com avanços tecnológicos e planejamento meticuloso, a agência deu um golpe significativo nas forças russas, reforçando o orgulho nacional.
Operação "Teia de Aranha": No último domingo, a Ucrânia lançou um ataque com drones, danificando 41 aviões de guerra russos em quatro bases aéreas. O sucesso da operação resultou de 18 meses de planejamento pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).
A operação destacou a SBU como uma das principais agências de espionagem do mundo, em comparação com o Mossad de Israel. Um oficial do SBU revelou que os drones foram guiados manualmente, mas a inteligência artificial assumiu o controle em caso de perda de sinal.
Liderança de Vasyl Maliuk: Sob o comando do Tenente-General Vasyl Maliuk, o SBU intensificou suas operações contra a Rússia, utilizando drones explosivos e realizando assassinatos de traidores e militares russos.
Planejamento Minucioso: Durante a operação, o SBU contrabandeou partes de drones para a Rússia e as montou secretamente. A monitorização dos aviões russos antes do ataque foi crucial para o sucesso da missão.
O presidente Volodymyr Zelensky elogiou o SBU, destacando que a operação foi conduzida exclusivamente por ucranianos.
História e Evolução do SBU: Após a invasão da Rússia em 2014, a SBU enfrentou desafios internos, incluindo traições. Após troca de liderança em 2022, a agência reformou suas operações para erradicar agentes pró-russos e se modernizou rapidamente.
Inovações Tecnológicas: A SBU se tornou uma agência temida, realizando ataques como o atentado na Ponte de Kerch e operações navais que danificaram a frota russa. A confiança na SBU entre os ucranianos atingiu 73% em setembro de 2023, um aumento significativo em relação a 2021.