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Como a primeira bactéria que encontramos na nossa vida pode nos manter saudável

Estudo revela que a Bifidobacterium longum, uma bactéria benéfica, pode reduzir em até 50% o risco de infecções pulmonares em bebês. Pesquisadores destacam a importância do microbioma e sugerem futuras terapias que incentivem o crescimento de bactérias saudáveis em recém-nascidos.

Estudo do Reino Unido revela que as primeiras bactérias encontradas no corpo, após o nascimento, podem proteger contra infecções.

Cientistas da University College London (UCL) e do Sanger Institute descobriram que as bactérias boas reduzem em 50% o risco de internação de crianças por infecções pulmonares.

No estudo, amostras de fezes de 1.082 recém-nascidos foram analisadas para identificar as espécies bacterianas presentes. O acompanhamento dos bebês durou dois anos.

A Bifidobacterium longum foi identificada como um habitante protetor: apenas 4% dos bebês com essa bactéria precisaram de hospitalização, em comparação com 2 a 3 vezes mais entre aqueles com outras bactérias.

As bactérias boas foram observadas principalmente em nascimentos normais, não justificando práticas como a semeadura vaginal em cesarianas. Os pesquisadores destacam a necessidade de mais investigações.

A meta futura é desenvolver terapias microbianas, como iogurtes probióticos, para facilitar um microbioma saudável em bebês.

A ginecologista Louise Kenny ressalta que, embora o estudo mostre benefícios de partos normais, mais pesquisas são necessárias para compreender a situação de todas as crianças.

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BBC