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Como a Pixel quer transformar os supermercados na nova vitrine do OOH

A Pixel Retail Media aposta no potencial do setor de supermercados para expandir sua atuação no mercado de mídia OOH. Com um crescimento projetado de faturamento e atratividade para investidores, a empresa busca conquistar novos espaços com uma abordagem focada nas classes A e B.

Pixel Retail Media iniciou operações há quatro anos, focando em um nicho negligenciado por grandes players: os supermercados.

Apesar da concorrência no setor de OOH, o CEO Fábio Amorim destaca o potencial, citando pesquisa do Target Group Index que revela que 61% dos consumidores lembram de anúncios em supermercados nos últimos 30 dias, com 67% nas classes A/B.

Esses números superam os impactos em outras mídias, como ônibus (49%) e aeroportos (8%). A baixa penetração de compras online, cerca de 6%, também favorece a Pixel.

"É um setor recorrente e não há líder nacional," diz Amorim, que iniciou a expansão em redes como Zona Sul e St. Marché.

Atualmente, a Pixel opera em 53 lojas e conta com 255 telas, gerando 37 milhões de impactos mensais. Anunciantes como Fiat e Cielo já se juntaram à empresa.

O faturamento deve saltar de R$ 3,5 milhões em 2022 para R$ 10 milhões em 2023, com meta de R$ 30 milhões até 2026.

A empresa atraiu investidores como Ruy Kameyama e Alexandre Colombo, avaliando a Pixel em R$ 12,5 milhões. Uma nova rodada de captação está prevista até dezembro.

Com planos de expansão para classes C e D, Amorim acredita que há espaço também em farmácias.

A Pixel foi fundada em 2021 por Márcio Souza Júnior, que convidou Amorim como CEO no ano passado. Juntos, eles têm como objetivo replicar o sucesso da Helloo, da BR Malls.

“Vemos no setor supermercadista um potencial semelhante ao que alcançamos em shoppings há uma década,” conclui Amorim.

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