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Como a guerra entre Israel e o Hamas afundou a ideia de um Estado palestino

Israenses enfrentam incerteza sobre a paz com os palestinos após ataques do Hamas, enquanto o desejo por segurança domina a agenda política. A possibilidade de um Estado palestino permanece distante, refletindo o aumento da desconfiança e o trauma coletivo na sociedade israelense.

Conflito Israel-Palestina: A paz com os palestinos é um tema incerto para os israelenses, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. A guerra em Gaza continua e não há planos concretos para o futuro.

Pesquisas mostram que a maioria dos israelenses deseja o fim da guerra e o retorno dos 58 sequestrados, mas a criação de um Estado palestino ainda é incerta. Dalia Cusnir, cunhada de um refém, acredita que a segurança precisa ser priorizada antes de dialogar.

A preocupação com a segurança cresceu, especialmente após os ataques que deixaram 1,2 mil mortos e 250 sequestrados. A parlamentar Efrat Rayten afirma que garantir a segurança de Israel é a questão mais importante atualmente, retrocedendo a discussão sobre a solução de dois Estados.

Apesar da incerteza, o professor Yuval Benziman defende que a solução de dois Estados é viável e necessária, embora o apoio à ideia tenha caído para um terço da população.

Movimentos como Standing Together buscam criar pontes entre árabes e judeus e clamam pela paz. A ativista Ella Lotan critica o governo de Netanyahu e alerta que a guerra não é a reação eficaz ao Hamas.

O cenário político se complica com o governo de Netanyahu, que tem ministros que defendem a expansão de assentamentos. A desilusão com o processo de paz cresce enquanto a Autoridade Palestina enfrenta desafios de corrupção e controle.

Benziman sugere uma coalizão internacional para trabalhar com lideranças palestinas, enquanto Dalia Cusnir e outras famílias de reféns enfatizam que a paz é desejada, sem expulsão dos palestinos de Gaza. O futuro da região segue incerto.

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